sexta-feira, 17 de outubro de 2008

O QUÊ EU TÔ FAZENDO AQUI?


Bom primeiramente já quero pedir desculpas pelas postagens, não sou muito bom com as palavras portanto não esperem um"Paulo Coelho" um "José Saramago" ou coisa do tipo pois não sou escritor, decidí na verdade em criar este blog pra desabafar, contar um pouco sobre mim e expressar um pouco mais "abertamente" as minhas idéias também irei postar textos que eu acho interessante, dics de filme que assistí e gostei, musicas para ouvirem e se racharem de dançar ou se acabarem de chorar, aliás sou um baita chorão(pronto esta foi minha primeira confissão), então deliciem-se com meus textos e fiquem a vontade para dar opiniões a respeito das coisas escritas sugestões também são bem vindas viu!


Bom pra começar as postagens vou deixar vcs com um texte que não é de minha autoria e sim de um grande amigo (este sim tem o dom da escrita) que eu apreciei e aprecio a cada leitura. Valeu Juarez! ADORO VOCÊ AMIGÃO...



Coração Indeciso


Dia e noite meu coração batia desesperado,

Sufocado em dor pelo triste motivo de tua partida,

Tentava achar uma solução para tamanho sofrimento,

Enviei então uma prece para o único que poderia me ouvir,

Juntamente com a prece, enviei um oceano de lágrimas.

Em resposta, Deus devolveu minhas lágrimas,

Só que, desta vez, em forma de uma forte chuva,

A resposta, entendi eu, poderia ser o barulho da água no telhado,

Deveria eu traduzir este barulho em palavras,

Talvez nunca encontre algo mais difícil de ser feito.

Por mais forte que fosse o som das gotas nas telhas,

Não conseguia sequer entender em que ritmo se expressavam,

O som era abafado pelas dolorosas pancadas em meu peito,

Pancadas de um coração que batia em desespero,

Sufocado em dor, pelo triste motivo de tua partida.


Se o alguém que se foi, valeria a pena ter ficado, pare de ler e chore.

Se o alguém que se foi, já deveria ter ido a mais tempo ou nem deveria ter aparecido, continue a ler e, sorria!



Depois da chuva, o dia clareou, a luz surgiu na minha mente,

Ao som das últimas gotas que caiam das folhas, compreendi,

Ao amanhecer, percebi o porque de tantos pulos em meu peito,

Meu coração não poderia jamais parar de bater,

Mas, exultante, pelo feliz motivo de tua partida!


JURA Barros 23 de Março de 2000, 21:00hs

2 comentários:

Raí Pereira disse...

Estarei sempre aqui para pegar esses textos lindos....rss..pode copiar ne?
Abraços

rafinha disse...

Claro!