quinta-feira, 30 de abril de 2009

Hoje me deparei com esta noticia que me deixou extremamente feliz, uma amiga de infância acaba de se tornar mamãe, o que tem demais nesta noticia? Leia, reflita e tire suas proprias conclusões...




Nascem os bebês de duas mães
O casal de lésbicas revelado por ÉPOCA ganha tratamento especial na maternidade e dá à luz gêmeos diante de câmeras de TV
Francine Lima, com fotos de Caio Guatelli
Caio Guatelli
Antes de seguir para a maternidade Adriana, grávida de gêmeos, recebe o carinho da companheira Munira

Eduardo e Ana Luíza ainda nem tinham nascido e já tinham status de celebridade. Dentro da barriga de Adriana Tito Maciel, eram acompanhados passo a passo por câmeras de TV e jornalistas interessados na grandiosidade do seu nascimento. O parto em si não teria nada de especial, tampouco a cara dos bebês. Seria uma cesariana como outra qualquer, numa sala de cirurgia normal. A grande atração do Hospital Santa Joana na noite desta quarta-feira (29), em São Paulo, era a família de que esses bebês fazem parte. Em vez de uma grávida e um pai ansioso, havia ali uma grávida e uma segunda mãe ansiosa. Munira Khalil El Ourra, companheira de Adriana e dona dos óvulos que deram origem aos gêmeos que acabam de nascer da barriga de Adriana, estava tão nervosa quanto qualquer pai que aguarda o nascimento do primeiro filho. E orgulhosa por desbravar um mundo novo.

Se o que Adriana e Munira mais querem é ter uma família que seja respeitada como qualquer outra, como uma família normal, a coragem com que estão conquistando esse respeito já as torna diferentes. Na sala de espera da maternidade, os convidados delas eram os mais numerosos. Estavam ali a mãe de Adriana, irmãos e irmã, cunhada, sobrinha e padrasto, além da mãe e um irmão de Munira. Todos de banho tomado, roupa escolhida a dedo e um misto de alegria, medo e expectativa estampados no rosto. "As avós de hoje são diferentes, participam mais. Essa família já é diferente, fundamentada no amor, e estou adorando a ideia", disse Maria de Fátima Alvez, mãe de Munira.

Caio Guatelli
Na sala de parto Munira dá força a Adriana logo antes do nascimento dos bebês

O parto tinha sido marcado na terça-feira 28 para as 21h da quarta-feira, após um exame que confirmou a necessidade de realizar o nascimento um pouco antes de a gestação completar 38 semanas. O agendamento foi suficiente para deixar Adriana e Munira agitadas demais para dormir naquela noite. "A Dri já não dorme há dias", disse Munira na véspera do grande dia. "Esta é nossa última noite sozinhas. Depois, seremos quatro."

Na casa pequena que em poucos dias receberá os novos moradores, o silêncio dessa quarta-feira escondia emoções de montanha-russa. Adriana, em jejum, reclamava da sede – tinha se acostumado a beber seis litros d'água durante a gravidez. A mãe dela, Isabel Tito, falava baixo. Mas dentro dela algo gritava. Não sabia se sorria ou se chorava, numa agonia por ver logo a filha sã e salva após o parto. Lembrava de como tinha ficado ainda mais tensa no dia em que nasceu a primeira neta, em dia de Brasil jogando na Copa. "Não vejo a hora".

Caio Guatelli
Durante a cesárea Além das mães e da equipe médica, estavam na sala equipes de imprensa para acompanhar um nascimento comum e, ao mesmo tempo, singular

Ainda faltavam algumas horas. Parte do comboio familiar saiu de Carapicuíba perto das 16h, a fim de chegar à maternidade antes das 17h30. Assim, teriam até as 20h para posar para as fotos, dar entrevistas, assinar a papelada da internação, ajeitar-se no apartamento e relaxar um pouco. A equipe do hospital não precisou abrir exceções para aceitar Munira como responsável pela parturiente e acompanhante na sala de cirurgia. Era direito de Adriana escolher quem estaria ao seu lado. Alberto d'Auria, diretor do Hospital Santa Joana, diz que é comum o acompanhante não ser o pai da criança, seja porque o pai está ausente ou por qualquer outro motivo. No caso delas, um documento registrado em cartório foi apresentado para comprovar a união estável. Mas, segundo d'Auria, poderia até ser uma amiga. "Nosso tratamento será sempre de carinho para com os pacientes, independentemente da composição familiar."

Alguns parentes chegaram atrasados, por causa do trânsito na cidade, mas a maioria chegou com antecedência, em tempo de dar um abraço nas mães antes de elas entrarem no centro de obstetrícia. Um dos retardatários foi André, irmão mais velho de Adriana, que se lembrou de levar um celular com câmera para registrar a chegada dos sobrinhos. Mas ele não poderia entrar na sala do parto, tantas eram as pessoas já autorizadas a acompanhar o acontecimento de perto – a maioria, da imprensa. O jeito foi entregar o celular a uma enfermeira, que prontamente fez as vezes de fotógrafa amadora.

Caio Guatelli
Nascimento Emocionada, Munira carrega Ana Luíza e Eduardo pela primeira vez. Adriana observa a cena

Repórteres, cinegrafistas e fotógrafo vestidos de azul, com toucas e protetores descartáveis na boca e nos sapatos, tomavam todo o cuidado para não contaminar nada na sala de cirurgia. Era preciso registrar cada instante daqueles vinte minutos especiais sem atrapalhar nem os médicos nem a emoção das mães. Lá pelas 21h25, Adriana estava na maca, acordada e já anestesiada. Munira sentou-se numa banqueta ao lado da maca e tratou de acalmar Adriana com carícias e sussurros. Adriana estava consciente e um pouco enjoada. Não sentia dores, apenas a movimentação do bisturi e dos dedos dos médicos através das camadas de pele, músculo e gordura de sua barriga. Cerca de dez minutos depois, Munira se levantou para ver a saída do primeiro bebê. Qual seria? Eduardo ou Ana Luíza? Às 21h41, apresentou-se Eduardo, com 2.415 gramas e 47 centímetros. No minuto seguinte, veio Ana Luíza, com 2.750 gramas e 46 centímetros. Os olhos de Munira, em lágrimas, viam seus filhos através da lente do celular que até então estava com a enfermeira. Adriana, ainda sem ver os bebês, chorava também. Tinha finalmente parido duas crianças saudáveis, de bom tamanho para gêmeos, lindas como deveriam ser.

Foi tudo muito rápido. Pouco depois de ter pego seus bebês no colo, Munira já saía da sala, com o rosto vermelho e uma emoção que não conhecia. Do lado de fora, a família a aguardava para dar os parabéns. No lugar dos olhares apreensivos, sorrisos largos. Como ainda não tinham visto os bebês, procuravam os donos das câmeras para ver as imagens em primeira mão, antes mesmo de o telão da sala de espera exibir os dados e um vídeo de baixa definição com os recém-nascidos. Era uma ficha diferente. O nome de Munira aparecia no espaço reservado ao nome do pai - um indício de que algumas coisas precisarão mudar daqui para frente.

domingo, 5 de abril de 2009

EMOÇÃO À FLOR DAPELE


Bom tenho me mantido afastadodo blog ( na verdade acho que só uma pessoa lê meu blog sempre) mas a vontadede escrever está voltando a cada dia e mesmo que ninguém leia vou continuar postando pois faço isso por mim e isso já me basta, hoje vou dividir com você(s) um texto que eu recebí de uma pessoa que eu nem esperava já ter conquistado, trata-se de uma aluna da escola onde eu trabalho, achei muito lindo da parte dela ter dividido este texto comigo você(s) saberão o porque depois de ter lido, fiquei extremamente emocionado com o texto e recebí não só uma injeção de ânimo mas também uma carga de energia tão boa que nem sei explicar direito, muuito doido esta história de a gente tocar a vida de uma pessoa ao ponto dela dividir uma coisa tão linda conosco...Não vou mencioná-la aqui pois já a agradecí pela homenagem e sei que ela não se sentiria confortável,bom é isso se deliciem com o texto e se alguém souber quem é o autor por favor me falem...



"A árvore dos amigos"


Existem pessoas em nossas vidas que nos deixam felizes pelo simples fato de terem cruzado o nosso caminho.

Algumas percorrem ao nossolado, vendo muitas luas passarem, mas outras apenas vemos entre um passo e outro. a todas elas chamamos de: AMIGOS.

Há muitos tipos de amigos talvez cada folha de uma árvore caracterize um deles.

O primeiro que nasce do broto é o amigo pai e o amigo mãe. Mostram o que é ter vida.

Depois vem o amigo irmão, com quem dividimos o nosso espaço para que ele floresça como nós. Passamos a conhecer toda a familai a qual repeitamos e desejamos o bem.

Mas o destino nos apresenta outros amigos os quais não sabíamos que iam cruzar o nosso caminho. muitos desses são designados amigos do peito, do coração. São sinceros, são verdadeiros. Sabem quando não estamos bem, sabem o que nos faz feliz...

Às vezes um desses amigos dopeito estala o coração eentão é chamado de amigo namorado. este dá brilho aos nossos olhos , musicas aos nossoa lábios, pulos aos nossos pés.

Mas també há aqueles amigos por um tempo, talvez por umas ferias ou mesmo um dia ou uma hora, estes costumam colocar muitos sorrisos na nossa face, durante o tempo que estamos por perto.

Falando em perto, não podemos nos esquecer dos amigos distantes, que ficam nas postas dos galhos, mas que quando o vento sopra, aparecem novamente entre uma folha e outra.

O tempo passa, o verão se vai, o outono se aproxima, e perdemos algumas de nossas folhas. Algumas nascem num outro verão e outras permanecem por muitas estações. Mas o que nos deixa mais feliz é que as que cairam continuam por perto, continuam aumentando a nossa raiz com alegria. Lembranças de moments maravilhosos enquanto cruzavam nosso caminho.

Desejo à você, folha da minha árvore: Paz, amor, saúde, sucesso, prosperidade...Hoje e sempre...

Simplesmente porque: Cada pessoa que passa em nossa vida é única. Sempre deixa um pouco de sí e leva um pouco de nós. Há os que levaram muito, mas não há os que não deixaram nada.

Esta é a maior responsabilidade de nossa vida e a prova evidente de que duas almas não se encontram por acaso...

(Autor desconhecido)